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Fort Sumter, no estuário de Charleston, onde foram disparados os
primeiros tiros da Guerra Civil |
Hoje o dia foi de muitos passeios, principalmente a pé.
Charleston é plana como uma mesa e passear a pé ou de bicicleta é muito bom, exceto pelo calor e umidade sempre presentes. Calculo que tenhamos andado mais de 10 km pelos passeios todos.
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Mills House, o prédio mais alto do centro histórico de Charleston |
A cidade é MUITO bonita e nota-se que foi muito rica e, ao contrário de Savannah, sua contemporânea, continua riquíssima.
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Calçamento de pedras arredondadas |
Há casas projetadas por arquitetos de várias nacionalidades - franceses, ingleses, americanos, russos e outros. As casas são realmente muito bonitas e não possuem uma unidade arquitetônica muito grande, ao contrário de Savannah.
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Placa com a história da declaração de secessão |
A guerra de secessão começou lá - a Carolina do Sul foi o primeiro estado a sair da União, tendo assinado o documento em Charleston. E também foi disparado o primeiro tiro da guerra: o Fort Sumter, uma ilha no meio do rio, aderiu aos confederados e foi arrasado pelos canhões da União.
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Estátua de George Washington |
A cidade nunca foi tomada pela União e nota-se que há uma ligação muito grande de sua população com o seu passado. SEMPRE há alguma menção ao seu passado confederado.
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Casa do século XVIII - ainda em uso, claro |
Andamos bastante pela cidade até que decidimos almoçar no famoso Hyman's, restaurante especializado em frutos do mar. A comida é excelente, mas o cardápio é imenso e confuso. E, para piorar, o sotaque do pessoal do sul é terrível e entende-se muito pouco. O lugar é decorado com muitas fotos de gente famosa que já comeu por lá, dentre eles o astronauta Neil Armstrong que tem escrito embaixo de sua foto algo como "pisou na Lua e também no Hyman's". A comida é boa e vale a visita.
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Parque na Waterfront St. |
Saindo de lá não suportamos o calor e paramos para tomar um suco no Toast!, uma lanchonete/restaurante que, segundo o New York Times, tem um dos melhores café da manhã dos EUA. Bom, isso não sabemos, mas o lugar é bem legal e o serviço foi bem cortes. E olha que só tomamos sucos e água!
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Casa com varanda e fonte |
Vimos muitas residências por fora e uma delas, aberta à visitação pública, por dentro também. É a casa de um comerciante que lá nasceu e viveu, entre meados do século XVIII e começo do século XIX, chamado Nathanael Russel.
A casa está em excelente estado de conservação. A escadaria, toda de madeira e sem nenhum prego, toda encavilhada, resistiu a incêncios, terremotos, donos descuidados e até a um tiro de canhão. Todos os objetos mostrados na casa são de época, embora poucos sejam da própria casa. Não tiramos fotos, pois não é permitido.
Depois desta visita voltamos ao Toast! para mais uma rodada de água e suco de laranja. O calor e a umidade são quase insuportáveis.
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O Yorktown, centro do Patriots Point, e canhão naval de 10" |
De lá pegamos a moto (estamos com apenas a moto do Carlos porque encontrar uma vaga de estacionamento em Charleston é muito complicado!) e seguimos para o Patriots Point, um museu naval e marítimo onde está aberto à visitação o porta-aviões Yorktown que serviu durante a Segunda Guerra Mundial, durante o período da Guerra Fria e na Guerra do Vietnã, tendo sido constantemente reformado e atualizado até a sua aposentadoria nos anos 1990.
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Um Hellcat no hangar do Yorktown |
O Yorktown era uma verdadeira cidade flutuante com uma tripulação de cerca de 3.400 oficiais e marinheiros. Durante seu tempo de serviço o porta-aviões recebeu reconhecimento presidencial e onze condecorações na II Guerra Mundial e outras quatro pela guerra do Vietnã.
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Cantina dos oficiais do submarino Clamagore |
A visita é muito interessante porque mostra como era o dia-a-dia da tripulação. Tarefas comuns como lavanderia, correios e cozinha são mostrados em detalhe e com a mesma importância das tarefas tipicamente militares. Muito bacana este enfoque.
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Convés de vôo do Yourktown, com alguns dos jatos expostos |
No convés de voo há diversos jatos e um helicóptero. No hangar também estão diversos caças da II Guerra Mundial, da Guerra da Coréia e do Vietnã. Quem quiser pode experimentar a sensação de pouso no convés do porta-aviões por 5 dólares: há um simulador no museu.
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USS Clamagore (SS343) |
Visitamos também o submarino Clamagore (SS-343), classe Guppy, construído logo após a II Guerra Mundial, que está sendo reformado. A visitação ainda é possível e, assim como no Yorktown, mostra muito bem o cotidiano dos submarinistas.
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Sala de torpedos de proa |
A Jackie adorou por em prática tudo o que aprendeu assitindo o seriado "Viagem ao Fundo do Mar". Nâo fosse isso certamente não conseguiria passar por todas as portas-estanques e subir e descer as escadas... hehehe!
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Phantom F4 no convés de vôo, com a "ilha" ao fundo |
De lá fomos ao Jestine's Kitchen, restaurante muito recomendado pelo O Guia e que valeu cada centavo do "fried okra" (quiabo empanado), "banana pudding" e pelo "devil's food cake". Um espetáculo! O restaurante é superconcorrido e as filas são enormes nos horários de pico. Há atée uma camiseta a venda com a seguinte frase: "I survived the line at Jestine's" ou "eu sobrevivi a fila do Jestine's". Isso porque a fila é formada na calçada, do lado de fora... já disse o quanto Charleston é quente e úmida? Bom, não custa repetir que é quente pra #%@*& e úmida pra *&%$#!
Voltamos pro hotel. Depois de toda a caminhada de hoje, amanhã a viagem será longa... Inté!
Great pictures! I just got an email from some friends que voces conheceram, Bobby and David Besenfelder. Have a safe trip and enjoy the road. Cheers, Katia
ResponderExcluirHi, Katia!
ResponderExcluirThanks for your message, we are surely enjoying it.
Please send Bobby and David our regards.
Carlos